Casos de perda de peso acelerada chamam atenção para o efeito colateral estético do emagrecimento em tempo recorde
A influenciadora Thais Carla chamou atenção ao revelar o excesso de pele depois de perder mais de 50 quilos em menos de um ano, entre dieta e cirurgia bariátrica. Já a estrela de The Real Housewives of Beverly Hills, Teddi Mellencamp, surpreendeu ao exibir o rosto mais fino e a pele flácida após emagrecer rapidamente com medicamentos à base de GLP-1, como o Ozempic.
Embora nunca tenha declarado uso do medicamento, Thais já posou com uma camiseta estampada com “I love Ozempic“, associando sua imagem ao debate. No caso dela, o emagrecimento acelerado foi resultado da bariátrica, mas os efeitos estéticos lembram o que ficou conhecido como OzempicSkin: a pele não acompanha a velocidade da balança e sobra em excesso.
Segundo a dermatologista Denise Ozores, especialista em beleza natural, esse é um quadro cada vez mais comum nos consultórios. “Os pacientes chegam felizes por terem perdido peso, mas desanimados ao se verem com um aspecto mais envelhecido. É como um balão esvaziado rápido demais: a superfície fica frouxa e sem elasticidade”, explica.
Para reverter o problema, os bioestimuladores de colágeno ganharam espaço. Diferente dos preenchedores que dão volume imediato, eles estimulam a pele a se regenerar, recuperando firmeza de forma progressiva e natural. “Não é milagre de um dia para o outro, mas o resultado é duradouro e respeita a identidade de cada pessoa”, afirma Denise.
Além dos tratamentos, a médica reforça que hábitos saudáveis são parte da solução: alimentação rica em proteínas, atividade física regular e proteção solar. Para ela, o fenômeno do OzempicSkin tem duas faces. “Mostra que não existe atalho sem consequência, mas também que a medicina estética tem recursos para devolver confiança e vitalidade. Mais do que perder peso, é preciso reaprender a gostar do que se vê no espelho.”