Pablo Marçal inova com programa eleitoral nas redes sociais, superando 1,5 milhão de visualizações e destacando o PRTB sem recursos públicos
Sem acesso ao horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, inovou ao lançar seu próprio programa eleitoral nas redes sociais. O vídeo, publicado no dia 1º de outubro, já ultrapassou 1,5 milhão de visualizações em poucas horas, demonstrando o engajamento de sua campanha digital.
Marçal abriu o programa com uma fala direta: “Começa agora o horário eleitoral dos candidatos da chapa do PRTB e você pode escolher um deles, e caso você não escolha, você vai digitar 28 e o melhor colocado vai levar seu voto”. Em seguida, ele aparece conversando com diversos candidatos da legenda, pedindo votos para cada um deles.
O PRTB, que conta com 50 candidatos disputando cadeiras na Câmara Municipal de São Paulo, utiliza essa estratégia para compensar a falta de tempo na TV e rádio. Entre os participantes, Antônia de Jesus, candidata a vice-prefeita, foi destaque no vídeo. Marçal exaltou suas qualidades, mencionando que ela é policial militar, mãe e moradora de Pirituba.
Por que Pablo Marçal não está no horário eleitoral gratuito?
Pablo Marçal, assim como outros cinco candidatos à Prefeitura de São Paulo, não participa do horário eleitoral gratuito por não atingir a “cláusula de barreira”. Isso ocorreu porque o PRTB não elegeu representantes suficientes nas eleições de 2022 para a Câmara dos Deputados.
Único candidato que escolheu não utilizar dinheiro dos cofres públicos
Outro destaque da campanha de Marçal é que ela é totalmente financiada por doações de apoiadores. Ele não utiliza dinheiro público do fundo eleitoral. Até o dia 2 de outubro, a campanha havia arrecadado mais de 6 milhões de reais via Pix, diretamente no CNPJ oficial de sua candidatura
Marçal se diferencia de seus principais rivais, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), que receberam milhões de reais de recursos públicos por meio de seus partidos e coligações. Boulos, por exemplo, contou até aqui com mais de 65 milhões de reais, enquanto Nunes recebeu 44 milhões para sua campanha. Entre os candidatos que tem direito ao fundo eleitoral, Marçal é o único que abriu mão de mexer no dinheiro dos cofres públicos para campanha eleitoral.