Princípio de incêndio no STF evacua prédio e seis pessoas são atendidas por inalação de fumaça. Bombeiros controlam o fogo e investigam causas
Nessa segunda-feira (21), houve um princípio de incêndio que atingiu o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O incidente ocorreu no Anexo 2A, onde ficam alguns dos gabinetes dos ministros, por volta das 19h. As chamas se iniciaram em uma das salas do segundo andar, espalhando fumaça pelos corredores e acionando o alarme de incêndio. A rápida resposta dos brigadistas e do Corpo de Bombeiros controlou a situação antes que o fogo causasse maiores danos. Mesmo assim, as autoridades evacuaram o prédio, e seis pessoas precisaram de atendimento por inalação de fumaça, mas nenhuma delas apresentou gravidade.
Além do combate às chamas, o local foi isolado para uma investigação sobre a causa do incêndio, que provavelmente teve origem em uma falha no sistema de ar-condicionado. O Corpo de Bombeiros voltou ao STF na manhã do dia seguinte para realizar vistorias e garantir a segurança das instalações antes de liberar o retorno dos funcionários ao local.
Evacuação rápida evita tragédia
Os servidores do STF agiram rapidamente ao ouvir o alarme de incêndio, evacuando o prédio pelas escadas. A resposta coordenada foi essencial para garantir que não houvesse vítimas graves. O princípio de incêndio causou pânico, principalmente porque ocorreu perto da área dos gabinetes dos ministros, mas as equipes contiveram a situação com agilidade. O Corpo de Bombeiros informou que o fogo restringiu-se a uma única sala, que as chamas destruíram completamente. No entanto, a grande quantidade de fumaça representou um risco significativo para quem estava nos corredores próximos.
Os socorristas liberaram as seis pessoas atendidas no local logo após fornecerem os primeiros socorros. A evacuação rápida e o pronto atendimento dos brigadistas e bombeiros evitaram que a situação se agravasse, demonstrando a importância dos protocolos de segurança em grandes edifícios como o STF.
Investigações sobre as causas
A origem do incêndio está sob investigação, com as primeiras suspeitas apontando para uma pane no sistema de ar-condicionado. O equipamento já havia apresentado falhas em outras ocasiões, o que levanta preocupações sobre a manutenção do sistema de climatização do edifício. As autoridades só liberarão o segundo andar do Anexo 2A, onde ocorreu o incêndio, após realizarem uma vistoria completa. As autoridades liberaram o restante do prédio para uso normal na manhã seguinte ao incidente.
O Corpo de Bombeiros informou que retornaria ao local para finalizar as investigações e determinar as causas exatas do incidente. A partir dos resultados, o STF deverá tomar medidas preventivas para evitar que novos incêndios aconteçam, principalmente em áreas sensíveis do prédio.