Marçal afirma que sua candidatura à prefeitura de São Paulo visa impedir a vitória de Guilherme Boulos
Durante o lançamento da pré-candidatura de seu irmão Hudson Marçal (PL) neste sábado, 27, em Goiânia, o empresário e pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro “entrou em um barco furado” ao apoiar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que, segundo pesquisas, está empatado com Guilherme Boulos (PSOL).
Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, Pablo Marçal explicou que decidiu concorrer à prefeitura da capital paulista porque reside e tem seus negócios na cidade. Sobre sua relação com Bolsonaro, Marçal ressaltou que é “ótima”, mas previu que ele e Ricardo Nunes perderão a eleição juntos. “É uma pena ter a obrigação de entrar em um barco furado. O Nunes nem é candidato, ele vai apenas terminar o mandato dele”, afirmou.
Marçal entra na disputa
Pablo Marçal reiterou que entrou na disputa para impedir que Guilherme Boulos vença as eleições. Questionado sobre as pesquisas, Marçal desconsiderou algumas delas. “Na verdade, há pesquisas que me colocam em terceiro lugar, empatado com o prefeito Ricardo Nunes. Quem acredita em pesquisa é porque não trabalha. Eu estou trabalhando mais que todos e estou tranquilo”, afirmou.
Sobre a pré-candidatura de seu irmão, Pablo Marçal destacou que veio para apoiar Hudson e acredita que ele sairá vitorioso. “Somos irmãos por parte de pai e vim para servi-lo, porque acredito que ele tem esse chamado político há muito tempo e estou feliz por ele ter se posicionado em Goiânia”, destacou.
Pablo Marçal enfatizou que sempre teve um bom relacionamento com Hudson e aprendeu muito com ele desde pequeno. “Sempre o tive como uma referência e vejo que ele está preparado para servir a população goiana”, afirmou.
Hudson Marçal Rosa, 53 anos, é gerente de Prospecção de Negócios e se identifica como palestrante, não coach. Segundo Hudson, esta é sua primeira incursão na política partidária, embora tenha participado de eventos políticos importantes no país, como o movimento estudantil “caras-pintadas”, que contribuiu para o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
Hudson destacou seu trabalho na Agência de Fomentos de Goiás de 2021 até 2024, onde gerenciou programas sociais que geraram emprego e renda para vários municípios. “Em 2021, desenvolvemos o projeto de expansão do polo da moda em Ipameri (GO), através do qual surgiu a ideia do cinturão da moda, que hoje é uma realidade e gera emprego para milhares de costureiras no estado”, relembrou.
Com informações do Portal Jornal Opção.