Brasil se recusa a assinar declaração de cúpula que quer paz na Ucrânia
O Brasil foi um dos países que não assinaram o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, realizada no domingo, 16 de junho. O documento defende a participação de todas as partes envolvidas no conflito nas negociações e reafirma a integridade territorial da Ucrânia.
A posição brasileira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou em entrevista coletiva na Itália que o Brasil optou por não participar do encontro internacional. Ele afirmou que o país só participaria da discussão sobre a paz quando os dois lados em conflito, Ucrânia e Rússia, estiverem sentados à mesa. Lula destacou: “Porque não é possível você ter uma briga entre dois e achar que se reunindo só com um, resolve o problema.” O Brasil propôs, em parceria com a China, uma negociação efetiva para a solução do conflito, mas ainda há resistência por parte dos líderes ucraniano e russo.
O impasse internacional
Ao fim da Cúpula para a Paz na Ucrânia, não houve unanimidade entre as 101 delegações participantes. O documento, assinado por 84 países, inclui lideranças da União Europeia, Estados Unidos, Japão, Argentina e os africanos Somália e Quênia. Os países signatários assumem que os princípios de soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados devem ser salvaguardados. Além disso, o comunicado final estabelece que o uso de energia e instalações nucleares deve ser seguro, protegido e ambientalmente correto.
A busca por soluções
O impasse entre as nações envolvidas no conflito ucraniano continua a desafiar a comunidade internacional. Enquanto alguns países assinaram o comunicado da Cúpula para a Paz na Ucrânia, outros, como o Brasil, optaram por uma abordagem mais crítica e propositiva. A busca por soluções efetivas e a promoção do diálogo entre todas as partes interessadas permanecem como prioridades na agenda global