Diogo Jota e seu irmão André Silva morreram em acidente na Espanha após o carro pegar fogo e sair da pista na madrugada desta quinta-feira
Tragédia na rodovia A-52 na Espanha
O atacante português Diogo Jota, do Liverpool, e seu irmão André Silva, jogador do Penafiel, morreram em um acidente na madrugada desta quinta-feira (3). O carro onde eles estavam, um Lamborghini, saiu da pista na rodovia A-52, em Zamora, noroeste da Espanha, e pegou fogo. Segundo a Guarda Civil espanhola, o pneu estourou durante uma ultrapassagem, fazendo o veículo perder o controle e bater. Os dois morreram no local, e os corpos passarão por identificação por DNA, conforme informou o vice-prefeito local. O fogo chegou a se espalhar para a vegetação, mas bombeiros controlaram as chamas rapidamente. Investigadores aguardam o resultado da perícia para esclarecer detalhes do acidente.
Contexto e histórico do acidente
O trecho da rodovia onde o acidente ocorreu é conhecido por seu estado precário de conservação, o que pode ter contribuído para o estouro do pneu. Casos semelhantes já foram registrados, como o de Helena Vaello, que sofreu um acidente parecido há três anos, mas sem consequências fatais. Diogo Jota e André Silva estavam em uma viagem entre Portugal e o Reino Unido; eles planejavam ir até Santander para pegar um barco até a Inglaterra. A decisão pelo trajeto terrestre foi motivada por uma cirurgia recente no pulmão de Jota, que não podia viajar de avião. A polícia confirmou que apenas os dois irmãos estavam no veículo.
Carreira e homenagens
Diogo Jota, de 28 anos, era um dos principais atacantes do Liverpool e da seleção portuguesa, com 14 gols em 47 partidas pela seleção. Ele havia se casado há menos de duas semanas com Rute Cardoso, com quem tinha três filhos. O irmão André Silva, de 26 anos, atuava pelo Penafiel, em Portugal. Jota iniciou sua carreira no Paços de Ferreira, passou pelo Porto e Wolverhampton antes de chegar ao Liverpool em 2020, onde conquistou vários títulos importantes, incluindo a Premier League. A Federação Portuguesa de Futebol e o Liverpool emitiram notas de pesar, destacando a perda irreparável para o futebol português e mundial. Autoridades e o primeiro-ministro de Portugal também lamentaram a morte dos atletas.



