Ciclone atinge o Paraná e devasta Rio Bonito do Iguaçu; quatro mortos e 432 feridos confirmados até agora, com abrigos e equipes em ação
Rio Bonito do Iguaçu foi atingido na tarde de sexta-feira (7), por um ciclone extratropical. As rajadas derrubaram telhados, romperam fiações e bloquearam vias. Bairros inteiros sofreram danos simultâneos com quedas de postes e árvores. Levantamentos iniciais indicaram mais de metade da área urbana afetada. Residências, comércios e prédios públicos ficaram parcial ou totalmente destelhados. A Defesa Civil confirmou quatro mortes até a manhã deste sábado (8).
O balanço estadual apontou 432 feridos com atendimentos locais e regionais. Moradores relataram janelas estilhaçadas e estruturas com risco de colapso. Equipes iniciaram vistorias para mapear riscos e priorizar intervenções urgentes. Parte das vias permanece com tráfego controlado para segurança. Autoridades pediram que a população evite áreas com fiação exposta e edificações instáveis.
Apoio aos moradores
As ações começaram ainda na sexta-feira (7), com mobilização estadual ampla e contínua. Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Saúde atuaram de forma integrada. Equipes de resgate montaram frentes de salvamento, triagem e transporte sanitário de feridos. Casos graves seguiram para hospitais regionais de referência. Abrigos temporários foram estruturados em Laranjeiras do Sul neste sábado (8).
Desabrigados receberam colchões, mantas, água e alimentação emergencial. Cerca de mil pessoas ficaram desalojadas e requerem apoio continuado. Técnicos iniciaram cadastro para reposição de telhas e auxílio material. O governo estadual acionou protocolos para acelerar repasses e recursos. Assistentes sociais monitoram famílias com crianças, idosos e pessoas com deficiência. A orientação oficial é registrar perdas e seguir comunicados da Defesa Civil.
Condições meteorológicas
Um ciclone extratropical, acompanhado de tempestades muito intensas, provocou o cenário. Houve relatos de rajadas extremas e granizo em pontos isolados. Especialistas avaliam a dinâmica do vento extremo confirmado na cidade. As equipes de meteorologia farão inspeções de campo e análises complementares. No curto prazo, a prioridade é restabelecer energia e liberar acessos.
Brigadas trabalham para desobstruir ruas e remover postes comprometidos. Engenharias avaliam escolas, unidades de saúde e edifícios públicos. Moradores devem evitar improvisos estruturais que elevem riscos adicionais. Boletins oficiais serão atualizados conforme as vistorias avancem. Doações coordenadas ajudam, mas precisam seguir listas validadas pelas prefeituras. A reconstrução exigirá planejamento, transparência e acompanhamento comunitário.



