Cid Moreira, famoso jornalista e apresentador, morreu aos 97 anos , deixando um legado significativo na mídia nacional
Um grande nome do jornalismo
Cid Moreira, uma das figuras mais reconhecidas do jornalismo no Brasil, faleceu nesta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, aos 97 anos. O ex-âncora do Jornal Nacional estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, enfrentando complicações de saúde.
Desde 2022, Cid lidava com dificuldades renais, o que exigiu sessões de diálise regulares. Para facilitar seu tratamento, ele se mudou para a região do hospital e recebeu cuidados em casa com a assistência de sua esposa e de profissionais de saúde. Infelizmente, seu estado piorou, e ele faleceu às 8h de hoje, vítima de falência múltipla dos órgãos.
Trajetória brilhante
A carreira de Cid começou em Taubaté, na Rádio Difusora, onde suas imitações chamaram a atenção. Em 1949, ele se transferiu para São Paulo, passando por diversas emissoras, incluindo a Rádio Mayrink Veiga, até sua estreia na TV em 1963, no Jornal de Vanguarda.
Em 1969, Cid tornou-se o primeiro âncora do Jornal Nacional, posição que ocupou até 1996. Durante sua trajetória de 26 anos, ele se tornou uma voz respeitada, marcando o início de uma nova era no telejornalismo brasileiro, com aproximadamente 8.000 “boa noites” ditos ao público.
Legado inesquecível
Além de sua contribuição ao Jornal Nacional, Cid participou de outros programas da TV Globo, incluindo o Fantástico. Seu trabalho como narrador de audiolivros, especialmente sua série de CDs da Bíblia, também foi marcante, com mais de 50 milhões de cópias vendidas.
Cid teve uma vida pessoal complexa, marcada por três casamentos e desafios familiares. Ele deixa dois filhos e uma filha, e recentemente enfrentou questões judiciais com seus filhos mais velhos. Mesmo em seus últimos anos, Cid manteve-se ativo nas redes sociais, onde compartilhou momentos com seus seguidores. Sua última postagem no Instagram foi uma comemoração de seu aniversário, poucos dias antes de sua morte.
A partida de Cid Moreira deixa uma lacuna na comunicação brasileira. Seu legado, tanto no jornalismo quanto na televisão, será sempre lembrado. Sua voz inconfundível e sua presença marcante influenciaram gerações, solidificando seu lugar na história da mídia no país.