Após derrota em SP, Pablo Marçal se aproxima de Podemos e União Brasil e planeja candidatura à presidência em 2026, buscando expandir sua base política
Marçal se prepara para 2026 e fortalece alianças
Após disputar a Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal intensificou sua presença na política. Ele tem mantido diálogos com líderes do Podemos e União Brasil, buscando ampliar sua base de apoio para as eleições presidenciais de 2026. Essa movimentação sinaliza que Marçal planeja se consolidar como figura relevante e independente no cenário político brasileiro.
Marçal já confirmou conversas com Renata Abreu, presidente do Podemos, e Antônio Rueda, presidente do União Brasil. Ele declarou ter uma relação próxima com ambos, reforçando o compromisso em buscar uma aliança com esses partidos. Sua intenção de disputar um cargo de maior visibilidade, como o de governador ou presidente, está se desenhando como um plano concreto, com foco em conquistar partidos que ofereçam suporte além do que o PRTB pode garantir.
Desafios jurídicos e político-ideológicos
Apesar de seu interesse em ampliar alianças, Marçal enfrenta desafios jurídicos que podem dificultar sua elegibilidade em 2026. O empresário é alvo de processos por supostos ataques contra Guilherme Boulos e por questões envolvendo pagamento de seguidores para promoção nas redes sociais. Esses processos podem afetar sua capacidade de concorrer, e seus advogados já trabalham para garantir sua aptidão para disputar a presidência.
Em termos ideológicos, Marçal busca se distanciar de figuras políticas tradicionais. Ele criticou tanto o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto Jair Bolsonaro, afirmando que seu conservadorismo é voltado para ideias e não centralizado em líderes. Assim, Marçal procura capturar o eleitorado insatisfeito, apresentando-se como um “novo expoente da política brasileira” que busca alternativas para a “velha política”.