Greve da Starbucks envolve 300 lojas nos EUA. Trabalhadores exigem aumento salarial e melhores condições em movimento até a véspera de Natal
Greve da Starbucks
A greve iniciada na última sexta-feira (20) está se expandindo rapidamente, com mais de 5 mil trabalhadores previstos para aderir ao movimento antes da véspera de Natal. O sindicato Starbucks Workers United (SWU) afirmou que mais de 300 lojas nos Estados Unidos estão envolvidas na paralisação até o momento nesta terça-feira (24).
A greve tem como principal objetivo pressionar a Starbucks a melhorar as condições de trabalho, aumentar salários e revisar as escalas de trabalho. Segundo o sindicato, as negociações entre as partes chegaram a um impasse devido à falta de propostas que atendam às expectativas dos trabalhadores.
Lojas fechadas
Mais de 60 lojas em grandes cidades como Nova York, Los Angeles, Boston e Seattle ficaram fechadas na segunda-feira (23). O sindicato afirmou que mais de 12 cidades estão sendo impactadas, e a greve deve continuar se expandindo até atingir outras localidades.
Embora a Starbucks tenha afirmado que 97% a 99% das lojas continuarão operando, o movimento de fechamento de lojas não pode ser ignorado. Os trabalhadores exigem melhores condições, e a greve é uma forma de mostrar a insatisfação com a falta de progressos nas negociações.
A Starbucks, por sua vez, minimizou os impactos da greve. Em um comunicado, a empresa destacou que espera um impacto “muito limitado” nas suas operações, com a maioria das lojas abertas normalmente.
A empresa também afirmou estar disposta a continuar as negociações assim que o sindicato retornar à mesa. No entanto, a postura do Starbucks Workers United é firme, afirmando que as greves são apenas o começo e que os trabalhadores vão lutar por condições mais justas.