Green Mining representa o Brasil em relatório da ONU com soluções digitais para economia circular e inclusão social
Reconhecimento internacional e inovação digital
São Paulo, 17 de junho de 2025 – A Green Mining, startup brasileira referência em logística reversa inteligente, foi a única do Brasil incluída no novo relatório técnico da ONU Digital Solutions for Circular Business Models. O One Planet Network e o programa de Ação para a Economia Circular Digital (D4CE) lançaram o documento. O documento reúne iniciativas de nove países que usam soluções digitais para impulsionar modelos de negócios circulares. A Green Mining aparece em dose dupla, com os projetos “Estação Preço de Fábrica” e “Estação Recicle & Ganhe”.
A publicação reconhece empresas que unem inovação tecnológica, sustentabilidade e impacto social. O foco está em plataformas digitais, Internet das Coisas (IoT), blockchain e aplicativos que otimizam cadeias de valor circulares. A Green Mining foi incluída na categoria “Modelos de negócios com uso de plataformas digitais para engajar consumidores”. O relatório a apresenta como um exemplo de solução escalável e replicável em países em desenvolvimento.
“Estar entre as iniciativas globais reconhecidas pela ONU é uma conquista para toda a equipe da Green Mining e um sinal claro de que o Brasil tem capacidade de liderar a transformação para uma economia circular de baixo carbono. A Estação Preço de Fábrica é uma inovação que mostra como a digitalização pode transformar hábitos de consumo, criar cadeias logísticas reversas eficientes e ainda gerar benefícios para quem participa”, afirma Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining.
Projetos que promovem impacto social e ambienta
O projeto “Estação Preço de Fábrica” é uma rede de pontos físicos desenvolvida pela Green Mining em parceria com empresas e governos locais. Nela, qualquer pessoa pode vender resíduos recicláveis, como vidro, papel, papelão, plástico PET e embalagens longa vida. Essa venda garante um valor justo e direto, compatível com os praticados por usinas de reciclagem. O diferencial está no uso de tecnologias como pesagem automatizada, rastreabilidade via aplicativo e pagamento semanal via Pix, sem a intermediação de atravessadores. Além do incentivo ambiental, o projeto promove inclusão produtiva, com forte adesão de catadores, carroceiros e pequenos geradores de resíduos.
Já a “Estação Recicle & Ganhe”, também citada no relatório, é um modelo de incentivo digital que reconhece usuários que entregarem materiais recicláveis em pontos de coleta para trocarem por recompensas. A estação rastreia todo o processo por meio de um QR Code único, vinculado ao CPF do usuário. O usuário cola o QR Code na sacola de recicláveis, garantindo rastreabilidade e controle da destinação dos materiais. O projeto exemplifica o potencial de soluções digitais para fomentar hábitos sustentáveis e reforçar a responsabilidade compartilhada entre empresas e consumidores.
Engajamento e rastreabilidade
Segundo o relatório, modelos como o da Green Mining ajudam a resolver dois dos principais gargalos da circularidade: o engajamento da população e a rastreabilidade da cadeia. Os dados técnicos da ONU mostram que o uso de plataformas digitais pode aumentar a taxa de retorno de materiais em até 80% em comparação com sistemas convencionais. Além disso, o uso de incentivos digitais pode ampliar a participação da população em programas de reciclagem em mais de 30%.
“A transformação digital é um pilar essencial da nova economia circular. Fazer parte deste report da ONU reforça que estamos no caminho certo ao usar tecnologia para promover impacto ambiental e inclusão social.”, conclui Rodrigo.
O relatório completo pode ser acessado neste link, e será utilizado como referência técnica por formuladores de políticas públicas, investidores e líderes empresariais engajados com a transição verde.